sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Declínio vs Transmutação
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Geração Whiskas-Saquetas
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Após uma longa interrupção...
O primeiro para alguns como eu que muito embora se tenham "afastado", não perderam as ligações emocionais com toda este mundo à parte. É importante ter a noção que já fomos deste mundo, agora estámos noutro. Temos um papel importante de supervisão e apoio, de orientação e de guia. Mais do que isso deixa de fazer sentido por variadíssimas razões, a mais importante e a que deve estar mais presente é a diferença de vivencias e o enquadramento social. Com efeito a forma de encarar a vida e de estar na vida muda constantemente, e as prioridades vão se transmutando ao longo dos tempos. Pois se quando eu entrei na Faculdade ia-se fazendo o curso e que era bom era mesmo bom, independentemente de fazer o curso em ou mais anos. O que permitia uma perspectiva mais humanista em termos de crescimento e não exclusivamente técnica. Hoje em dia essa perspectiva não existe, vivemos num mundo onde apenas as competências técnicas são valorizadas e as morais não contam, por isso estámos a viver esta crise profunda, porque os técnicos especialistas que se dedicaram esclusivamente a crescer como técnicos e não como homens, tomaram de assalto o mundo e saqueram-no a seu bel prazer...
Com isto não defendo a permanência durante um tempo excessivo na Universidade, mas sim o suficiente para amadurecer a vertente humana e as competências de liderança com padrões morais estrictos e rígidos.
Mas também não quero reduzir o papel dos que entretanto sairam a uma presença meramente "decorativa" e de circuntância. Os mais novos que neste momento são os mais "velhos" têm o dever de olhar para "nós" como patriarcas num nível superior que a qualquer momento podem e devem regressar para dar uns "puxões de cabelos metálicos"...
E caso seja mesmo necessário colocar novamento nos trilhos, o comboio que entretanto descarrilou. Fica assim no ar o lembrar e a tomada de nota para o factor primordial na PRAXE, o tão raro Bom Senso. Começa o ano, chegam os "imberbes amputados mentais", saem mais alguns ilustres, mas fica para sempre o sentimento.
Bem hajam os que lutam para "manter viva esta chama que jamais se apagará"!
Abraços
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Ano Novo, Vida Nova...
Temos de mudar para manter tudo igual, a constância do ser promove a inconstância da vida...
Mais umas pérolas do pensamento, e que terá isto a ver com tradição académica, pois bem, tem tudo a ver e passo a explicar. O processo traduzido por tradição e perpetuação desta consiste na eterna mudança de pessoas, de perspectivas, de vivências... para preservar e manter um conjunto de valores, código de conduta e cultivar a evolução socio-cultural num micro universo controlado. Mas tal como o mundo que nos rodeia as tradições e a praxe subsequente vivem uns tempos tumultuosos e avizinha-se um período sombrio de "crise"...
Esta crise resume-se, entre outro factores, à queda e desmoronar dum factor regulador importante neste processo exclusivamente humano a lenta, progressiva e inexorável extinção dos Veteranos. Este factor sendo aparentemente de pouca monta, torna-se com efeito num rude golpe na manutenção saudável das tradições. Ao contrário do que uma maioria significativa poderá pensar, o papel dos veteranos (como o seu nome o demonstra) não se resume àqueles indíviduos que por diversas causas estão atrás do caléndário perfeito enquanto estudantes, mas sim do repositório inestimável de valores e costumes intrínsecos à instituição onde praticam a arte de ser Estudante. O papel mais importante deles é no entanto o mais esquecido e é o de serem o garante dum bem valiosíssimo nos dias que correm - o Bom Senso. De facto, o bom senso deve ser preservado e cultivado todos os dias da vida dum Estudante. Mas isso não acontece pior, infelizmente, acontece cada vez menos... Há que então repensar esta perspectiva e preservá-la sendo que se trata dum excelente meio de evitar problemas e de promover momentos inesquecíveis pelas gratas recordações que daí advêm...
Fica a ressalva para os eternos sobreviventes que se recusam a deixar de "promover" certas actividades, penso que a Praxe irá sofrer um processo de contração e recolhimento, que irão certamente promover a respectiva introspecção para que tudo mude para que se mantenha igual. "Le Roi é mort, Vive Le Roi!!..." O ano velho morreu, viva o ano novo!
Há que começar esta nova "cruzada" para tornar as tradições académicas novamente num viveiro de excelência, num repositório do melhor que a sociedade pode proporcionar, num farol de esperança nestes tempos de obscuridão financeira, moral e social. "DIEU LE VEUT!!!"
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Ver branco à noite ou não eis a questão?
Surgiu há alguns tempos um controvérsia sobre o ver-se branco à noite estando-se trajado. Pois bem, por varioa motivos ao anoitecer é costume traçar-se a capa, porquê?
O motivo principal é porque me apetece (e porque pode apetecer-me...) as raízes mais profundas advêm das saídas em trupe, onde os membros deste "orgão" fiscalizador, tinham (e têm) de estar sem qualquer parte branca à vista. Razões desta regra, meramente practica (praxis) a de não denunciar a sua presença aos incautos infractores do horário de recolher. A pena de incumprimento da ocultação do branco era a dissolução da trupe, a pena capital, ou seja de morte momentânea do "orgão" em causa, fazendo com que os infractores apanhados em flagrante fossem "amnistiados" por falta técnica. Mais recentemente este comportamento foi absorvido como um comportamento genérico e assitimos ao arregaçar das mangas da camisa quando se traça a capa...
Não é que esteja errado, mas é um excesso de zelo desnecessário, pois não estão em trupe. A única imposição que é um "axioma" comportamental ao traçar a capa é que esta deverá ocultar a totalidade do colarinho, ficando assim qualquer vislumbre "branco" completamente ocultado sob o "manto praxístico" que é a capa dum estudante. è de realçar ainda que ao contrário do excesso de zelo com as mangas este mesmo excesso não se verifica com os "colarinhos", quem sabe se não derivará daí a designação dada aos crimes de "colarinho branco"...
A tradição tem destas "coincidências" (ou não)...
Lembrem-se, A Praxe é prteo e branco, nunca cinzento, mesmo que o colarinho da camisa esteja muito sujo, traça-se a capa para escondê-lo!
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Liberdade, Igualdade e Fraternidade
É claro que a estrutura hierarquica tem de se basear no mais experiente e mais conhecedor, daí os mais velhos terem predominância neste processo. Mas isto não é novidade nenhuma, e deixo para os especialistas na matéria, Sociólogos, a árdua tarefas de esmifrar estes conceitos e demonstrar que os humanos entre outras espécies se organizaram sempre segunda uma hierarquia. Por isso a Praxe terá de ter uma hierarquia, que responsabiliza os mais velhos mas que premeia os que têm mérito como estudantes, daí a introdução das insígnias. Tal como na estrutura militar, temos em Praxe umas insígnias, que realçam o nosso mérito e assim sendo a nossa "maior igualdade". Há que, no entanto estabelecer os ideias humanistas e circuntancializá-los no micro universo chamado Praxe.
Igualdade - A maior demonstração deste ideal é feita da forma mais inequívoca possível, usando o traje académico. Efectivamente, ao usar o traje académico reafirma-se a igualdade entre todos retirando todo e qualquer símbolo de diferença social, etnico ou religioso.
Fraternidade - O criar e cultivar de amizades aprofundadas pelas vivências e "provas" ultrapassadas em Praxe, que transformam um simples conhecimento casual dum "colega de carteira" em efectivos e reais laços de irmandade.
Liberdade - Esse é o conceito que mais vezes é atacado, mas é o mais simples de comprovar. NINGUÉM É OBRIGADO A NADA. Pois bem, os delatores dizem que existe coação, para haver coação tem de existir um processo que intimide as pessoas a submeter-se a actos involuntários, mas quais são os processos coercivos, dizer que quem não se sujeitar não poderá participar nas actividades praxísticas? E não é justo que assim seja? Se não por exemplo, ao assistirmos a um concerto, subia a palco e participar do espectáculo, pior receber uma parte das receitas, seguindo a lógica desses indivíduos...
Faz pensar não faz...