sábado, 13 de setembro de 2008

Padrinho... Vem-me à cabeça a música do D. Corleone


Padrinho - nome masculino [feminino: madrinha]: 1. aquele que serve de testemunha no baptismo, em casamento, doutoramento ou duelo; 2. aquele que dá o nome a alguém ou a alguma coisa; 3. figurado protector; 4. figurado defensor; patrono; (Do lat. vulg. *patrínu-, «id.») in infopedia . Comecei pela definição desta palavra, muito usada em vão e especialmente vilipendiada e despida de qualquer significado. Decidi falar deste tema após ter sido surpreendido por uma notícia, sobre uma "descoberta fenomenal" feita numa escola do 2º ciclo (o que quer que isso seja....), algo inédito que talvez seja nomeado para o prémio nobel da Paz! Houve uma mente brilhante que descobriu que os alunos do último ano (mais velhos e experientes foram os termos utilizados) poderiam acompanhar e apoiar os novos alunos ao longo do ano, isto é apadrinhá-los. Que ideia fabulosa, mas infelizmente para estes seres sobredotados, tenho uma má notícia: A figura de padrinho já existe há muito e estava bem enraízada na tradição portuguesa, e mais particularmente, na Tradição Académica. Com efeito esta figura protectora já está contemplada na Praxe, mas ao longo do tempo deixou a sua vertente de apoio e protecção, passando a ser mais um veículo de "engate" entre "doutores(as)" e "caloiras(os)". Chegando ao cúmulo de haver um ou vários padrinhos e até uma padrinho e uma madrinha! Só pode haver um padrinho PONTO. Porquê? É simples, responsabilidade... Como poderão vários padrinhos serem responsáveis pelo acompanhamento, ensino e transmissão adequada das tradições? Parece-me pouco sensato, para ser simpático.
Assim sendo e dado a grande descoberta feita, mas sobretudo pelo actual estado da Praxe, é de importância extrema rever o papel do padrinho e restabelecê-lo quanto antes, mas não implementar os clãs como alguns que existem e que se sobrepõem ao resto.

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