quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Manutenção e sobrevivência da Praxe
Tendo em conta o actual estado das coisas, convém-me tecer algumas considerações que considero relevantes, mediante o que me foi transmitido. Para começar, é nosso dever manter a evolução efectuada ao longo dos anos, sob pena de pior do que regredir perdermos a face. A isso chamamos COERÊNCIA, sem ela nada faz sentido passamos a ser mais uns neste mundo de falsidade e aparências, onde quem vive de acordo com a Tradição Académica Portuguesa (descendente da Real Tradição Académica) deveria estar num oasis de pureza e valores. Pois bem infelizmente esta é uma utopia, não passa disso, uma UTOPIA. Para ultrapassar este estado de coisas devemos fazer algumas alterações mantendo a essência das coisas. Primeiro, quem deve estar à frente dos processos só poderá ser um estudante devidamente ciente das realidades e desta forma indubitavelmente capaz de identificar as necessidades e de dar as respostas adequadas. Contudo vemos o arranstar de certas "carcaças" com interesses e historial dúbio e cujas ideias, posturas e actos reflectem um profundo desfasamento quer da actualidade quer dos principais vectores que gerem este processo. Não obstante estes seres parasitários, deve-se separar o trigo do jóio, e dar o valor a quem já muito deu e continua a dar mais não seja pela humildade que practica (ao contrário dos pregadores e visionários teóricos). A Praxe só pode viver sendo um processo evolutivo, correndo o risco à luz das leis darwinianas de entrar num processo de existinção. Cada casa deve manter a sua personalidade e restringir ao mínimo as alterações por forma a não desvirtualizar a sua identidade, mas acima de tudo, de não destruir um dos pilares principais da Tradição Académica A HONRA. Pois ao negar e destruir os esforços do predecessores anulando-os simplesmente está-se a trair tudo o que sustém a Praxe, o passado, os que fizeram esse passado muitas vezes a muito custo.
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