segunda-feira, 27 de outubro de 2008

A importância da coerência


Sendo um processo essencialmente oral, a Praxe obriga a um determinado padrão comportamental que é de difícil cumprimento - A Coerência. De facto esta é o cimento aglutinador de todos os valores subjacentes ao que chamamos Praxe, senão vejamos, se em Praxe se cultiva a Honra e a respectiva Palavra (de Honra), quem não for coerente nunca poderá ser considerado uma pessoa de bem (praxisticamente falando, se bem que o conceito é expansível aos restantes aspectos da vida). Ao não ser coerente a palavra caí, o comportamento deixa de ser o aceitável em Praxe, e por consequência Esta morre. Desenganem-se os mais distraídos mas de facto o processo "Praxe" tal como foi conhecido por alguns de nós está ferido de morte, mas não irremediavelmente, pelo menos para já. Enquanto existirem núcleos onde a pureza se mantiver a Praxe irá sobreviver, o importante é fazer uma transfusão de valores e comportamentos de forma urgente. Acabar com atitudes e comportamentos por parte de certos indivíduos que aproveitam a "ingenuidade praxística" para tirarem certos "proveitos". Acabar com a excessiva exposição de comportamentos e rituais exclusivos de quem pertence a este mundo, numa palavra - Proteger. De facto é preciso proteger, proteger os mais novos de alguns "seres corrompidos" por formas de pseudo-poder ilusório e fictício, o grupo (praxístas) de olhares escrutinadores de formas de vida alienígenas ao nosso modus vivendi, de excessiva exposição de comportamentos reprováveis que quando descontextualizados incorrem numa leitura de humilhação e não de "humildadização".
De facto é preciso proteger, e perguntarão com é que se faz isso? Simples, começa-se por ser coerente, ter só um peso e uma medida, evitar excepções que se transformam rapidamente em precedentes e mais importante cerrar fileiras e ser unidos. Com efeito "Virtus unita fortius agit" a unidade faz a força e a Praxe tem sido fraca porque não está unida, mais se parecendo com um processo associativo onde reinam as "facções e os grupos" e onde as conversas de "corredores" grassam, onde vemos o bom nome das pessoas ser vilipendiado sem que seja tomado qualquer atitude por parte de quem "os conhece muito bem". Basta! Há que para com este estado de coisas, pelo bem da Praxe, e essencialmente pelo bem de todos. Há que parar com os negócios paralelos, a Praxe não é para lucro, deve recorrer aos seus meios para fomentar a suas actividades, nada mais. Quando assim deixa de ser os que estão à frente desses processos transformar-se-ão em "Éforas" (ver o filme 300...).

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