Sendo um processo essencialmente oral, a Praxe obriga a um
determinado padrão comportamental que é de difícil cumprimento - A Coerência.
De facto esta é o cimento aglutinador de todos os valores subjacentes ao que
chamamos Praxe, senão vejamos, se em Praxe se cultiva a Honra e a respectiva
Palavra (de Honra), quem não for coerente nunca poderá ser considerado uma
pessoa de bem (praxisticamente falando, se bem que o conceito é expansível aos
restantes aspectos da vida). Ao não ser coerente a palavra caí, o comportamento
deixa de ser o aceitável em Praxe, e por consequência Esta morre. Desenganem-se
os mais distraídos mas de facto o processo "Praxe" tal como foi
conhecido por alguns de nós está ferido de morte, mas não irremediavelmente,
pelo menos para já. Enquanto existirem núcleos onde a pureza se mantiver a
Praxe irá sobreviver, o importante é fazer uma transfusão de valores e
comportamentos de forma urgente. Acabar com atitudes e comportamentos por parte
de certos indivíduos que aproveitam a "ingenuidade praxística" para
tirarem certos "proveitos". Acabar com a excessiva exposição de
comportamentos e rituais exclusivos de quem pertence a este mundo, numa palavra
- Proteger. De facto é preciso proteger, proteger os mais novos de alguns
"seres corrompidos" por formas de pseudo-poder ilusório e fictício, o
grupo (praxístas) de olhares escrutinadores de formas de vida alienígenas ao
nosso modus vivendi, de excessiva exposição de
comportamentos reprováveis que quando descontextualizados
incorrem numa leitura de humilhação e não de "humildadização".
De facto é preciso
proteger, e perguntarão com é que se faz isso? Simples, começa-se por ser
coerente, ter só um peso e uma medida, evitar excepções que se transformam
rapidamente em precedentes e mais importante cerrar fileiras e ser unidos. Com
efeito "Virtus unita fortius agit" a unidade faz a força e a Praxe
tem sido fraca porque não está unida, mais se parecendo com um processo
associativo onde reinam as "facções e os grupos" e onde as conversas
de "corredores" grassam, onde vemos o bom nome das pessoas ser
vilipendiado sem que seja tomado qualquer atitude por parte de quem "os
conhece muito bem". Basta! Há que para com este estado de coisas, pelo bem
da Praxe, e essencialmente pelo bem de todos. Há que parar com os negócios
paralelos, a Praxe não é para lucro, deve recorrer aos seus meios para fomentar
a suas actividades, nada mais. Quando assim deixa de ser os que estão à frente
desses processos transformar-se-ão em "Éforas" (ver o filme 300...).
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