Outra questão... Os valores. Pois bem, para todos os iluminados
pelo conhecimento teórico-literário e os menos familiarizados quer pela
inexperiência, quer pela pouca "idade" nestas andanças recomendo
alguns filmes, a saber "We were soldiers", "O último samurai",
"Kingdom of heaven", "A ponte sobre o Rio Kway",
"Hart's war", entre outros que sobre os quais irei falar mais tarde.
Nestes filmes
alguns baseados em factos reais (quase todos...) podemos ver e sentir um pouco
do que são os pilares fundamentais onde assenta a Tradição Académica e a Praxe.
Temos exemplos de liderança, reconhecimento, camaradagem, amizade, respeito,
espírito de solidariedade e sacrifício, honra, humildade, enfim como ser Homem.
Se alguma pessoa menos familiarizada com a Tradição Académica (quer
anti-praxes, quer professores, quer outras pessoas que não tenham conhecido de
facto a Tradição Académica) tiverem a sorte (ou azar, depende do ponto de
vista) de passar por aqui, vejam estes filmes, esqueçam a carga bélica e
foquem-se sobre os valores e sentimentos aí representados... Ao fim pensem
nisso durante pelo menos 24 horas, depois disso tornem a ver os filmes e talvez
poderão entender alguma coisa do que recriminam sem saber.
É evidente que
existem comportamentos desviantes, será que se deverá perseguir e recriminar
uma comunidade por ter uma opinião diversa? Será que é legítimo, catalogar
todos os membros duma comunidade pelos erros de alguns, pouco representativos?
Isso faz-me lembrar um pouco a política dos regimes totalitários do início/meio
do século passado...
Retomando as
questões de carácter prático. Outra situação que não entendo e me mete muita
confusão: A Cerimónia de Imposição de Insígnias. Tal como o nome indica é uma
cerimónia (do Lat. caerimonias. f., forma exterior e regular do culto
religioso; solenidade religiosa; pompa e formalidades para maior brilho de
solenidades oficiais; conjunto de formalidades de civilidade, de preceitos de
cortesia entre particulares ou entidades; fam., embaraço, acanhamento; (no pl.
) formalidades rituais. http://www.priberam.pt/dlpo/definir_resultados.aspx)
cujo carácter é de índole puramente praxística, ou seja, de praxista para
praxista e por praxistas, a qual é aberta a elementos "estranhos":
Pais, Amigos e Professores mesmo que estes não se revejam com a Tradição. E
como tal rege-se por regras dos Praxistas.